OBSERVAÇÕES SOBRE A MÉDIA SALARIAL EM ALGUMAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA EM 2021.

Postado por: Fernando Farias

OBSERVAÇÕES SOBRE A MÉDIA SALARIAL EM ALGUMAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA EM 2021.

Autores:  Professor Fernando Rodrigo Farias –  da UFMS/CPAQ e  Professor Marlon Clovis Medeiros – UNIOESTE/FCO BELTRÃO PR.

O objetivo principal do presente texto reflexivo é interpretar alguns dos principais fatores no que diz respeito a média geral dos empregos em algumas das unidades da federação brasileira de 2021 utilizando o banco de dados do RAIS (2021).

O Observatório de geoeconomia e análise socioespacial regional (OBSERVA-GEO), publicou recentemente uma série de mapas temáticos tratando da média de renda financeira no Brasil. As referidas figuras, levaram em consideração uma série de especificidade. Dentre elas, está a média geral dos salários em reais evolvendo todos os setores. Há também mapa temático por setor econômico, por gênero e por grau de escolaridade.

O presente texto faz parte de uma série de textos reflexivos/analíticos que serão publicados a partir dos dados dos mapas temáticos publicados e tem como objetivo uma série reflexiva e gradativa que envolverá alguns dos principais fatores ligados a renda financeira nas unidades da federação brasileira.

O presento texto trata da média geral dos salários das 5 unidades da federação que aparecem segundo dados do RAIS (2021) como os de maior renda média. Serão discutidas algumas das principais razões e algumas de suas especificidades interpretativas que explicam o dado quantitativo no que diz respeito a média salarial nacional em 2021 de 5 unidades da federação que aparecem como sendo as de maior renda conforme mostra o mapa 1 do presente texto.

O presente texto possui parceria analítica entre os professores:

Fernando Rodrigo Farias – professor de graduação e pós-graduação do curso de Geografia da UFMS/CPAQ.

Marlon Clóvis de Medeiros – professor de graduação e pós-graduação do curso de Geografia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus de Francisco Beltrão PR.

O nível de renda social é um importante indicativo que sempre fez parte das discussões seja no ambiente civil ou acadêmico. A questão que sempre nos remete a fazer é, afinal, por que há heterogeneidade entre os níveis de renda em diferentes espaços econômicos?

É sabido que o nível de renda média depende principalmente da estrutura econômica existente e de sua desigualdade. Quanto mais complexa e diversificada é a estrutura produtiva dos espaços econômicos, há uma tendência de que os salários sejam mais elevados nos setores mais avançados. Um exemplo disso, é o fato de nos países industrializados haver maior demanda e produção de tecnologias, o que gera a necessidade de mais mão de obra qualificada como parcela da população. Estes países apresentam média de renda superior em relação aos países cuja economia se baseia principalmente no setor primário ou que produzem apenas mercadorias simples.

O fato de os países desenvolvidos apresentarem maior renda média, possui ligação principalmente ao fato de apresentarem como característica estrutural, um sistema produtivo diversificado, com maior índice de complexidade ao longo de toda a estrutura produtiva, sem disparidades muito acentuadas em níveis tecno-produtivos e salariais entre os setores. Ao contrário dos países da periferia que tendem a apresentar aspectos duais com setores altamente desenvolvidos e setores atrasados um padrão não homogêneo em termos de desenvolvimento.

A baixa complexidade econômica implica em baixos salários, baixo nível geral de exigência de qualificação e consequentemente grande parcela de trabalho informal, especialmente nos serviços. Em geral, os serviços refletem o nível de desenvolvimento, assim um país ou região com baixos salários tende a originar serviços de baixo valor para atender a esta população.

É possível afirmar que no caso do Brasil, os principais fatores desta dualidade estrutural, possuem razões tanto históricas quanto econômicas. Esta dinâmica, além de colocar o Brasil como um país dual, condiciona ao fator da alta concentração de renda. A questão da renda, sempre esteve no centro das discussões econômicas. 

Furtado (1961), em sua obra clássica “formação econômica do Brasil” nos apresenta uma espetacular análise que se iniciou principalmente do Brasil colonial se estendendo até início da economia em transição brasileira (industrial). Durante a viagem histórica, Furtado nos faz mergulhar no contexto onde é possível notar alguns dos principais problemas estruturais que ainda permanecem como fator histórico. O clássico autor brasileiro nos deixou muitos ensinamentos. Dentre eles é o fato de que deveríamos “abandonar nossas ilusões – assumir as condições históricas – investir no conhecimento de nossa realidade” para daí superarmos nossos principais problemas[1]. Assim, o Brasil por um lado, passou por um gigantesco crescimento industrial com elevação intensa da renda e do PIB, mas aprofundou as desigualdades regionais e de renda. Assim como, na agricultura, a modernização avançou sem prévia reforma agrária, marcando a manutenção de elevada concentração da terra e da renda no campo.

Cano (1998) tratou dos desequilíbrios regionais do Brasil. Segundo o autor, esta questão já foi fator de discussão ainda no final da década de 1950, quando se inicia o desenvolvimento dos planos de metas que geraram forte investimento principalmente durante a década de 1960. Houve segundo Cano (1998), um processo que beneficiou as regiões Sudeste e Sul em relação aos investimentos ocorridos a partir da década de 1960 com os planos de metas. Assim, há um processo histórico e econômico que ocasiona e mantém as chamadas “disparidades regionais” tanto em relação a estrutura econômica quanto para a média de renda financeira, que fica concentrada nas regiões e unidades da federação do centro dinâmico nacional.

Mas, afinal, quais são os principais fatores mais importantes que precisam ser superados para que se consiga aumentar a renda financeira num país com sérios gargalos estruturais históricos como o Brasil?

Bresser Pereira (2010), afirma que para se aumentar a renda média por habitante é necessário promover a “transferência de mão-de-obra de setores com baixo valor adicionado per capita, baixa tecnologia e baixos salários, para setores com maior valor adicionado per capita, tecnologia mais sofisticada e salários médios mais altos”. O autor cita o fato de a industrialização sempre ter sido um caminho inicial do desenvolvimento econômico e consequentemente a promoção do aumento da renda. Por coincidência o fator industrial é fato preocupante no Brasil pelo fato de que viemos sofrendo com o processo de “desindustrialização” que atinge o país principalmente a partir do início da década de 1980[2], e que se intensifica a partir dos anos 1990, com a abertura indiscriminada às importações e com a valorização do Real a partir de 1995. Neste período, além da sobre valorização da moeda brasileira, o que estimulava importações, houve o abandono de políticas de estímulo e de financiamento da indústria nacional, e elevação histórica das taxas de juros.

O Presente texto leva em consideração a renda média geral, sem distinção das particularidades importantes, como o grau de instrução, gênero ou perfil dos setores. Considera-se a média geral, sem distinção. Neste sentido é passível de se questionar o fato de unidades da federação fora do eixo sul sudeste aparecerem com renda média superior (mapa 1). É exemplo disso, o caso do Piauí na região nordeste, Acre e Amapá, na região norte, que aparecem, segundo os dados do RAIS (2021), com renda superior a, por exemplo, os estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Portanto, a média geral do indicativo renda média, sem considerarmos as particularidades específicas citadas anteriormente não explica a realidade como ela é. Se analisarmos as suas particularidades a exemplo do número de atividades econômicas de maior complexidade, veremos que a maior parte do número dos empregos de maior complexidade e, portanto, de maior valor, estão concentradas principalmente em São Paulo, na região sudeste ou na região Sul. A desigualdade entre salários no Brasil é muito alta, mesmo sem levarmos em conta o patrimônio. Assim, a renda média não reflete a realidade de forma alguma, nem como aproximação.

Segundo Queiroz, Romero, Freitas (2023), em artigo publicado na Revista Cepal no qual se analisa a complexidade econômica dos estados brasileiros, dos 6 estados com maior índice de complexidade econômica, 5 pertencem à região Sudeste e Sul (1° São Paulo; 2° Paraná; 3° Rio de Janeiro; 4° Rio Grande do Sul; 5° Amazonas e 6° aparece Santa Catarina).

Entretanto, os dados gerais da renda média dos salários envolvendo todos os setores conforme mapa 01 (Brasil média salarial 2021) mostra que os 5 estados e maior renda média são: São Paulo, Distrito Federal, Piauí, Amapá e Acre.

O principal fator que eleva o valor médio dos salários nas unidades da federação que aparecem na figura 01, é o fato de haver grande parcela dos empregos situado no setor de serviço público que apresenta média salarial superior ao privado.

Enquanto a média geral salarial Brasileira é de R$ 3.488,14 a média salarial no serviço público é de R$ 4.740,30 (35,90 % superior). Sendo que no Brasil em 2021 do total de 27.414.659 empregos situados no setor de serviços, 13.686.205 empregos pertencem aos setores públicos (49,9%) do total dos empregos no setor de serviços (RAIS 2021).

AS PRINCIPAIS UNIDADES DA FEDERAÇÃO COM MAIOR RENDA FINANCEIRA MÉDIA EM 2021.

O gráfico 1 mostra as 5 unidades da federação com maior renda média no ano de 2021. Do centro dinâmico econômico do país aparece São Paulo como o 4° estado de maior renda média. Distrito Federal aparece em primeiro por conta de concentrar as maiores remunerações do serviço público brasileiro o que eleva a média geral.

Gráfico 1- Unidades da federação com maior renda média em 2021 (R$)

Fonte: RAIS 2021

O CASO DE SÃO PAULO

Quadro 1- Total de empregos no estado de São Paulo em 2021

Setores econômicos Número de empregos % São Paulo % do Brasil
Serviços 7.805.505 56,36 28,47
Comércio 2.685.628 19,39 28,41
Indústria 2.429.621 17,54 30,32
Construção 627.216 4,53 27,11
Agropecuária 300.406 2,17 19,61
Total de empregos 13.848.376 100 28,42

Fonte: RAIS 2021

Quadro 2- Diferença de remuneração na relação São Paulo/Brasil em 2021.

Setores Renda média (R$) Diferença de remuneração
Serviços/Brasil 4.012,21
Serviços São Paulo 4.318,28 7,63% >
Comércio/Brasil 2.368,45
Comércio/São Paulo 3.002,27 26,76% >
Indústria/Brasil 3.528,29
Indústria/São Paulo 4.220,12 19,61% >
Construção/Brasil 2.611,9
Construção/São Paulo 2.996,53 14,73% >

Fonte: RAIS 2021

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro fazem parte dos 5 de maior renda financeira conforme mapa (1), que não tem um setor público como o maior percentual dos empregos em serviços.

O estado de São Paulo, apesar de 56,36% de seus empregos em 2021 pertencerem ao setor de serviços, apenas 38,2% dos empregos no setor de serviços pertenceram ao setor de serviço público. São Paulo acumula sozinho 31,25% do PIB nacional conforme IBGE (2020) e, portanto, é natural que faça parte das unidades da federação com maior renda.

O fato de São Paulo aparecer como uma das unidades da federação com maior renda não está ligado a média de salário do serviço público. Para este caso, as razões pertencem a outros fatores:

a) Por concentrar 28,42% do total de empregos formais do Brasil em 2021.

b) Por apresentar uma média salarial nacional superior em todos os setores econômicos (7,63% > para o setor de serviços; 26,76% > para o setor do comércio; 19,61% > para o setor industrial e 14,73% > para o setor de construção).

c) Por apresentar a maior concentração de empregos em atividades complexas a exemplo da indústria de eletrônicos (24% dos empregos nacionais neste setor).

d) É considerado o maior centro financeiro da América Latina e concentra 37,9% de todos os empregos no setor de comunicação, serviços financeiros do país no qual apresenta uma renda média superior. Enquanto a média nacional é R$ 3.655,00 a média é São Paulo sobre para R$4.505,00).

e) Concentra a maior parcela dos empregos no setor industrial nacional (30,32% do total nacional). No qual apresenta a segunda maior renda média nacional.

O CASO DO PIAUÍ

O Piauí aparece como uma das unidades da federação com maior renda média geral nacional (Rais 2021).

O quadro 3 mostra que 68,82% dos empregos no estado pertencem ao setor de serviços no qual possui média superior à média geral.  Do total de 297.820 empregos no setor de serviços, 207.293 (69,6%) pertencem ao serviço público com remuneração média de R$ 4.016,50 (40,98 % > que a remuneração média geral) que foi de R$ 2.849,00.

Quadro 3- Empregos por setor no estado do Piauí (2021)

Setor Estoque Média salarial R$ % dos empregos por setor
Serviços 297.820 3.423,10 68,82
Comércio 96.340 1.642,84 18,55
Indústria 31.664 2.301,27 6,10
Construção 23.290 1.900,46 4,49
Agropecuária 10.615 2.239,44 2,04
Total 519.249 2.849,09 100

Fonte: RAIS 2021.

Para este caso, é notável que o serviço público por ser um número expressivo do total de empregos que apresenta maior remuneração, faz com que se eleve a média geral no estado do Piaui. Chama atenção nesse caso, a média salarial do comércio e da construção no Piauí, muito abaixo dos equivalentes no Estado de São Paulo. A indústria, que tem um salário mais atrativo no Piauí (mas também bem inferior à São Paulo), representa apenas 6,1% do número de empregos.

Mesma interpretação é válida para o caso do Amapá. O referido estado. Possui 71,10% de seus empregos vinculados ao setor de serviços. A renda média no setor de serviços foi de R$ 5.317,52 em 2021. Deste total 76,76% Pertence ao serviço público na média salarial foi de R$ 6.218,65. Superior aos R$ 4.912,80 de média geral.

Em relação ao Acre segue pelo mesmo caminho interpretativo, ou seja, 69,46% dos seus empregos em 2021 pertenceram ao setor de serviços. Sendo que a renda média no setor de serviços foi de R$ 6.235,78. Deste total, 71,16% pertencem ao serviço público que apresentou uma renda média de R$ 7.646,70. Entretanto eleva-se a média geral puxado pelo predomínio dos empregos no setor público.

Entretanto, o fato de a média salarial no serviço público ser superior a média geral dos outros setores econômicos faz com que se ele a média geral dos salários daquelas unidades da federação com predomínio dos empregos situados no setor pública. Estes dados demonstram que a renda média em si, não explica o nível dos salários e mais dificulta do que ajuda as interpretações. Se levarmos em conta Estados com populações muito pequenas  e poucas atividades econômicas como o Acre e o Amapá, isto fica ainda mais profundo.

Quando se observa os salários por setores nos Estados e entre os Estados nos diferentes setores, fica clara a desigualdade de setores e de renda, que está na base de uma imensa estratificação social que dificulta que haja aproveitamento mais difundido da quando o país passa por períodos de crescimento econômico.

OS CASOS DO PARANÁ E SANTA CATARINA

Para complementar a análise geral sobre a remuneração média das principais unidades da federação, apresentamos alguns dos principais indicadores da renda média financeira dos estados do Paraná e Santa Catarina por setor.

Acompanhando a lógica geral, os dois estados analisados no presente item também possuem o setor de serviços como o de maior remuneração média. Ambos os estados apresentam em média 16,6% superior de remuneração no setor de serviços em relação aos outros setores.

Além da média geral superior, o setor de serviços emprega o maior percentual de empregos formais. Conforme quadro (4), no Paraná 49,39% dos empregos situam-se no setor de serviços e 44,28% em Santa Catarina. Chama a atenção para o fato de ambos os estados por apresentarem um setor agroindustrial desenvolvido principalmente nos setores de agroalimentares comandado pelo complexo agroindustrial cooperativo agropecuário, apresentam média superior a nacional de empregos no setor industrial. No Paraná o setor industrial (2° maior em remuneração) emprega 21,98% do total dos empregos e Santa Catarina 30,30%. A média nacional é 16,4% do total empregado no setor industrial.

Quadro 4- Principais indicadores sobre a remuneração financeira nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Setores Paraná Santa Catarina
Média geral 3.301,53 3.273,25
Serviços 3.851,49 3.817,25
Indústria 3.124,40 3.086,70
Comércio 2.474,87 2.550,19
Construção 2.719,74 2.683,85
Agropecuária 2.290,11 2.215,24
Setor Paraná % Santa Catarina %
Total de empregos por setor
3.257.533 100 2.504.231 100
Serviços 1.608.915 49,39 1.108.824 44,28
Indústria 716.066 21,98 758.740 30,30
Comércio 678.672 20,83 487.147 19,45
Construção 148.575 4,56 105.960 4,23
Agropecuária 105.305 3,23 43.560 1,74
Serviços- total de empregos no setor
Paraná % Santa Catarina %
Informação, comunicação, atividades financeiras- serviços de ADM 492.378 30,55 386.959 34,90
Administração pública 744.135 46,16 442.257 39,89
Transporte 176.026 10,92 132.310 11,93
Alojamento 105.539 6,55 89.093 8,03
Outros serviços 93.749 5,82 58.137 5,24
Serviços domésticos 88 0,01 68 0,01
Total 1.611.915 100 1.108.824 100

Fonte: RAIS 2021.

Para concluir, é importante ressaltar que do mesmo modo de outros casos já analisados no presente texto, são os empregos no setor público que elevam a média salarial geral. A média geral dos salários no setor de serviços em Santa Catarina (maior remuneração média) é de R$ 3.817,25 a média geral no serviço público sobre para R$ 5.126,67 (34,30 % > maior). No Paraná a média salarial no setor de serviços geral é de R$ 3.851,49 no setor público o valor médio salta para R$ 4.846,27 (25,83% > maior).

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UTILIZADAS

BRASIL. RAIS. Ministério do Trabalho. Relação Anual de Informações Sociais. 2021. Disponível em: http://www.rais.gov.br/sitio/index.jsf. Acesso em: 20 jun. 2023.

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIMENTO NO BRASIL. Bresserpereira.Org.Br, São Paulo, p. 1-8, out. 2010. Disponível em: https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&q=DESENVOLVIMENTO+E+SUBDESENVOLVIMENTONO+BRASIL.. Acesso em: 4 jul. 2023.

CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil. Campinas (Sp): Instituto de Economia Unicamp, 1998. 240 p. Disponível em: https://www.eco.unicamp.br/images/publicacoes/Livros/30anos/Desequilibrio-regionais-e-concentracao-industrial-no-Brasil.pdf. Acesso em: 21 jul. 2023.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.

PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. 40 anos de desindustrialização. Jornal dos Economistas. São Paulo, p. 3-5. jun. 2019.

QUEIROZ, Arthur Ribeiro; ROMERO, João Prates; FREITAS, Elton Eduardo. Complejidad económica y empleo en los estados del Brasil. Revista de La C e P A L, Santiago (Chile, n. 139, p. 186-204, abr. 2023. Disponível em: https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/48802/1/RVE139_Queiroz.pdf. Acesso em: 19 jul. 2023.

RIO DE JANEIRO. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produto Interno Bruto dos Municípios. 2020. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/pib-munic/tabelas. Acesso em: 14 jun. 2023.

 

Notas explicativas:

[1] Celso Furtado tinha como grande uma das grandes preocupações entender as razões de haver grandes disparidades regionais. Por isso, ajuda a criar as chamadas Superintendências de desenvolvimento econômico em cada uma das grades regiões geográficas brasileira (Sudene, Sudesul, Sudeco, Sudam).

[2] De acordo com Bresser Pereira (2019), o Brasil vive um processo de desindustrialização que se iniciou ainda na década de 1980.